BLOGGER TEMPLATES AND TWITTER BACKGROUNDS

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O que o Rock In Rio NÃO Trará Parte 1

Rock-Rio-Eu-Vou-Ficar-em-CasaEstá é uma série de posts que mostrarão o lado esquecido (e não sombio) de alguns dos artistas mais aguardados do evento. Números músicais que eles não fazem mais (infelizmente!) ou mesmo apresentações ocasionais que deveriam se tornar constantes. Em suma, mostrarei aquilo pelo que você, caro leitor, NÃO deve esperar deste Rock In Rio (a não ser que um milagre aconteca e a Santidade interceda pelo bem dos seus ouvidos)! Alegre

Divirta-se!

Começaremos hoje com o Stevie Wonder, atração confirmada para a Quinta-Feira, dia 29/set/2011. Clique no link ao fim da postagem e continue ouvindo.

  • Mas, antes disso, se você curte Top 5, que tal ouvir um Top 5 especial de uma canção de r&b: People Get Ready?

stevie_wonder_917455Não me entendam mal, eu não estou aqui reclamando que o Stevie Wonder não deveria estar lá porque ele é ruim ou coisa que o valha. Stevie Wonder teve, como todos, uma carreira de altos e baixos – na minha opinião, historicamente, os baixos começam quando ele abre musicalmente para o pop descarado, sem a levada soul do seu início.

Lembremos um pouco de história: o Rock ‘n’ Roll foi um movimento musical que, como o Blues por exemplo, começou com músicos negros, cheios de swing e levadas que não eram comuns. Lembremos do clássico “Tutti-frutti”, do Little Richard!

Assim, a música negra, na década de 70 principalmente, disvencilhou-se dos outros estilos musicais: não mais limitados às regras inerentes ao jazz  e ao rock, e com a ascensão da Motown, os inúmeros artistas negros começaram a ousar, fazendo, principalmente, soul e disco.

Stevie Wonder foi um desses. Antes de entrar pros Halls da fama pelo mundo com seus hits “I Just Called to Say I Love You” entre outros, fazia um black music de muita qualidade, como pretendo provar na seleção abaixo. Smiley piscando

“Fingertips” [1962]

Se eu disser que ele tinha doze anos de idade quando gravou esta peça instrumental, vocês acreditam? Bom, acho que é motivo suficiente para reagirmos diferentemente quando ouvirmos o nome dele em algum lugar, né? Pelo menos um pouco de respeito, a despeito das besteiras musicais que cometeu nos anos 80 em dia…

Stevie Wonder–Fingertips

“Blowin’ In The Wind” (Bob Dylan) [1966]

Certo. Quatro anos depois, ainda um adolescente, Stevie tem um arroubo  de ativismo político e grava o clássico do Bob Dylan “Blowin’ in the Wind”! Já vinculado à Motown, percebe-se o ritmo constante ao fundo como marca registrada da gravadora. Porém sua performance vocal perpassa esse detalhe popístico um tanto incômodo.

“We Can Work It Out” (Beatles) [1970]

Após algumas entradas nos Top 5 da vida, o menino-prodígio do R&B, agora um adulto, gravou outra cover, desta vez dos Quatro De Liverpool e estourou, novamente, nas paradas de sucesso. Smiley piscando

Cover Fantástica dos Beatles: Stevie Wonder–We Can Work It Out

“Superstition” [1972]

No mesmo álbum que “You Are the Sunshine of my Life”, balada que praticamente tornou o cantor/compositor uma super-estrela, está esta pérola do R&Bi que beira o funk!

“Living Foi The City” e “Higher Ground” [1973]

Em 1973, Stevie lançou um álbum conceitual. Assim como seu contemporâneo Marvin Gaye (e seu disco What’s Going On), o músico adentrou a crítica social. Já fora da Motown, Wonder começou a auto-produzir seus discos e compor tudo, com arranjos feitos por ele e por músicos amigos. Desse disco, o último da nossa lista, tirei duas pérolas. A primeira, canção ácida, valendo-se do ritmo dançante para transmitir uma letra que citava agudamente o problema dos guetos. A segunda, um bônus a este Top 5, virou um clássico e foi regravada, entre outros, pelo Red Hot Chili Peppers em 1989.

e

Comentários
0 Comentários
Related Posts with Thumbnails