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sábado, 16 de outubro de 2010

Top 5 Covers Especial: Blue Rondo à Lá Turk

 

blue rondo a la turk Eu li em algum lugar, já não lembro onde (talvez no Allmusic ou no All About Jazz), que o jazz é o estilo musical mais tocado em elevadores, salas de estar, programas de TV, filmes, comerciais, ou seja, talvez o estilo mais usado pelas mídias, porém ao mesmo tempo é o que menos vende discos. Seus ouvintes formam um seleto nicho que abocanha tudo o que surge. Mesmo assim, há várias opções. Dentro em breve, falarei sobre um dos meus artistas favoritos e seu álbum deste ano, Pat Metheny.

De qualquer forma, eu estava almoçando e assistindo ao Video Show esta semana quando começou um quadro em que a Cissa Guimarães visitava a casa de Kadu Moliterno. Entrando no quarto de um dos seus filhos, surpreende o mesmo treinando uma música no teclado. Não precisei de muito tempo para reconhecê-la: Blue Rondo à lá Turk.

Intrigou-me que uma música cultuada do jazz aparecesse assim na telinha. Explicando melhor, acontece que essa música, quando composta (e lançada) em 1959 pelo jazzista Dave Brubeck (e seu quarteto), causou um certo impacto. Mesmo tendo um estilo à primeira vista dançante e de fácil apreensão por parte do ouvinte, ela possui um compasso anormal de 9/8! O ritmo que rege sua introdução é alucinado, quase que o pai do cultuado trance.

Foi aí que lembrei da frase lá de cima sobre o jazz: ele está em tudo, é citado/recriado/retocado/ reutilizado por todos, sempre. Alguns creditam, outros não. Então, resolvi pesquisar sobre a música em questão. E acabei decidindo falar sobre sua influência no mundo da música através de um Top 5 meio… hm… contextual. Clique no link ao fim da postagem e continue ouvindo! :)

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Crítica: Patu Fu – Música de Brinquedo (2010)

 

patofu_musicadebrinquedo O que acontece quando artistas consagrados resolvem fazer um disco tocando apenas instrumentos musicais em miniatura e brinquedos para crianças? Além disso, e se as músicas tocadas fossem não infantis, mas músicas “normais” filtradas pela sonoridade dos instrumentos infantis? Bom, o Pato Fu apostou nessa ideia louca e recém-lançou o disco, chamado espertamente de Música de Brinquedo. E que fique escrito aqui logo de início, o resultado é simplesmente genial!

São 12 faixas ao total, entre músicas nacionais e internacionais, todas sucessos consagrados tanto aqui quanto lá fora: Love me Tender, Primavera, Live and Let Die, My Girl, Sonífera Ilha, enfim, tem pra todos os gostos. E tudo regado a muito instrumental infantil.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Crítica: Kick-Ass Sundtrack (2010)

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Era um dos filmes mais aguardados de 2010, para mim, desde que soube de sua existência, em Janeiro deste ano. Ao assisti-lo, além de fruir da sua beleza estética, empolguei-me com uma de suas características mais marcantes: a trilha sonora. Que fique claro desde agora: existem filmes em que a história e os diálogos são narrados através de músicas (ou seja, pertencem ao gênero “musical”), existem filmes em que a música não existe ou não é o foco principal e existem filmes em que a história é pontuada por músicas muito bem selecionadas. Kick-Ass cai neste último grupo.

Top 5 Covers: I Heard It Through the Grapevine

 

No dia de hoje, há exatamente quarenta e três anos,  foi lançada uma versão importante de uma das músicas mais a“coverizadas” de todos os tempos: I Heard It Through The Grapevine. Inicialmente gravada por Smokey Robinson (que já figurou em um Top 5 aqui!), o grupo Gladys Knight and the Pips acabou sendo aquele que a levou ao auge do sucesso, alcançando o segundo lugar nas paradas. Curiosamente, a música acabou por ser oficialmente atrelada ao cantor Marvin Gayer, cuja versão, embora gravada anteriormente à dos Gladys Knight, acabou sendo lançada pouco tempo depois da deles e serviu de modelo para tudo quanto é versão posterior. Inclusive foi a versão do Marvin que entrou para o Hall das 500 Greatest Songs of All Time. De qualquer forma, ela é um marco da Motown, sobre a qual voltarei a falar em breve. Fiquem ligados e continuem ouvindo após o salto! :)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Top 3: Massacration!!!!

massacration

METAL IS THE LAW!!!

Já dizia o verso de uma das músicas mais famosas desta banda que homenageia o Metal ao mesmo tempo que o satiriza. Falei por alto dela no último post e fiquei com vontade de falar mais porque eles merecem. O Massacration, criação dos humoristas Hermes e Renato, fez bastante sucesso por, no mesmo estilo dos filmes Spinal Tap e Tenacious D, fazer boa música dentro do estilo do Metal, mesmo embora suas letras sejam baseadas em piadas, brincadeiras ou sátira descarada.

O primeiro disco da banda, Gates of Metal Fried Chicken of Death (o qual lembra alguns títulos clássicos do metal, como “Through the Infinite Halls of Death”, do Candlemass ou “Gates to Hell”, do Obituary), imortalizou “Metal Is The Law”, “Evil Papagali” e “Metal Bucetation”, para citas alguns de seus clássicos.

Um dos temas normalmente tratados involve a língua inglesa e seu “aportuguesamento” pelos brasileiros. Não apenas um embromation bem feito, mas a própria criação de palavras que não existem mesmo. Melhor dizendo, não apenas utilizar um radical ou um sufixo proveniente da língua inglesa (“bucetation”, por exemplo), mas em alguns casos inventar uma palavra em língua inglesa que só brasileiros teriam como entender (“papagali”, “the bull”: o qual se refere ao homem traído pela mulher). A língua inglesa é a world language do metal: bandas japonesas cantam em inglês, assim como italianas, espanholas, finlandesas e brasileiras. Diferente do que mostrei na crítica ao CD do Shadowside, Hermes e Renato apostam no completo descaso à língua de Shakespeare. Eles a subvertem para o que querem: criar um efeito cômico para brasileiros/falantes fluentes do português.

De qualquer forma, abaixo eu separei os 3 melhores vídeos deles na minha opinião. Aproveitem!

Continue ouvindo aqui -->

Rap da Vina!

Agora virou moda fazer clipe musical “sério”, porém com letra de comédia. Tá, a sátira existe desde que o mundo é mundo, porém “nunca antes na história deste país” houve tanto vídeo bem produzido, com figurinos, iluminação, fotografia e outros quesitos “de primeiro mundo”, mas com o motif humorístico. Um ótimo exemplo é The Bull, do Massacration.

Além disso, abundam nas letras os trocadilhos! “Segue sua nau”, na Gaiola das Cabeçudas, do Marcelo Adnet, de certa forma inaugurou todo um filão de vídeos baseados (ou que se valem descaradamente) nesses trocadilhos. E agora o pessoal da BOA DA PAN RECORDS (orgulhosamente) apresenta seu “último lançamento mundial(…), clipe oficial da música mais irada, badalada, descompensada, prensada, fritada já lançada no mundo fonográfico, pornográfico e infográfico”. Com vocês, Rap da Vina! “Vi a mão! Vi a mão!”

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Star Wars em 2 minutos!

Dizem que hoje em dia não há tempo para mais nada: corremos de um lugar ao outro, assim como interpretamos papéis sociais, não mostramos nossa real personalidade pela falta de tempo! Sendo assim, artistas “imitam” essa característica tão marcante do nosso tempo em seus vídeos, cada vez mais originais e interessantes. Por exemplo, Yolanda Be Cool, como foi mostrado antes, ao regravar “We Speak no Americano” brincou com isso ao mostrar as peripécias do protagonista do filme em fast forward.

Por outro lado, enquanto filmes se alongam e geram diversas sequências (como Senhor dos Anéis, Harry Potter, Matrix e outros por vir), alguns artistas escolheram reduzir suas histórias, mantendo aquilo que de mais importante há. Star Wars, por exemplo, recebeu há algum tempo um vídeo em que trechos dos Episódios 4 e 5 são mostrados em preto e branco e rotação mais rápida, ao estilo da banda australiana acima. Agora, há um novo vídeo baseado na música “Tatooine”, de Jeremy Messersmith. Confira depois do salto!

domingo, 10 de outubro de 2010

The Airpushers: Red Head Speedskater [Vídeo]

The REd Head Speedskater

Printz Board e Tim Izo Orindgreff (saiba mais sobre eles aqui!) são as duas mentes por trás dos sucessos do grupo Black Eyed Peas. Entre outras, eles co-compuseram “My Humps,” “Where Is the Love?” e “Don’t Phunk with My Heart”. À parte dos sucessos daquele grupo, eles também têm seu próprio nome artístico coletivo: The Airpushers, sob o qual lançam músicas em que fundem os mais diversos estilos (entre eles: hip-hop, jazz, swing, reggae e funk), como por exemplo “The Red Speedskater”. Para criar o vídeo dessa música, eles contataram o artista Kompost. O resultado está após o salto. :)

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