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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Top 5 Covers: I Heard It Through the Grapevine

 

No dia de hoje, há exatamente quarenta e três anos,  foi lançada uma versão importante de uma das músicas mais a“coverizadas” de todos os tempos: I Heard It Through The Grapevine. Inicialmente gravada por Smokey Robinson (que já figurou em um Top 5 aqui!), o grupo Gladys Knight and the Pips acabou sendo aquele que a levou ao auge do sucesso, alcançando o segundo lugar nas paradas. Curiosamente, a música acabou por ser oficialmente atrelada ao cantor Marvin Gayer, cuja versão, embora gravada anteriormente à dos Gladys Knight, acabou sendo lançada pouco tempo depois da deles e serviu de modelo para tudo quanto é versão posterior. Inclusive foi a versão do Marvin que entrou para o Hall das 500 Greatest Songs of All Time. De qualquer forma, ela é um marco da Motown, sobre a qual voltarei a falar em breve. Fiquem ligados e continuem ouvindo após o salto! :)

Oo, Bet you're wond'ring how I knew 'bout your plans to make me blue
With some other guy that you knew before?
Between the two of us guys, you know I love you more.
It took me by surprise, I must say, when I found out yesterday. Oo!

A música deixa claro  o tema da traição desde a primeira estrofe, acima. O homem descobre que sua mulher o está traindo – e o pior é que ele sabe disso através da fofoca (“through the grapevine”). Interessante que a música explora a fragilidade emocional do momento no eu lírico: ao invés de raiva, ele só sente confusão (“I’m just about to lose my mind”, no refrão; “I can’t help being confused”, na última estrofe) e questiona sua mulher sobre o assunto (“You could have told me yourself that you found someone else”; “(…)if it's true, won't you tell me dear?”).

Diferentemente de toda a tradição de “músicas de dor de cotovelo”, esta foca na descoberta da perda e, por isso, tem todo uma aura de depressão e fossa, certo? Errado! Muitas das versões da música sequer denotam tristeza, sendo a letra dela a única chave para se entender sobre o tema realmente tratado. Abaixo, separei as cinco melhores versões da música. Acreditem, foi uma difícil escolha. Portanto, deleitem-se! :)

5: Creedence Clearwater Revival

Há duas versões desta cover: uma mais curta e a outra mais longa. Quebrando um protocolo informal que eu criei sobre os posts dos Top-whatever, vou deixar as duas abaixo para que você decida a melhor! Eu adoro as duas e, principalmente, a banda!

4: Marisa Monte

Com uma batida reggae ao fundo, a cantora brasileira devolveu à música um pouco da sua aura triste, porém sem exageros. Muito boa versão que a colocou no quarto lugar deste top.

3: The Temptations

Todo o swing de uma banda-ícone do soul encontra-se nesta versão, lançada em 1969. Não digo mais nada. Aperte o play!

2: Paul Weller & Amy Winehouse

Modfather, apelido que ganhou por ser um dos maiores expoentes do chamado mod revival do final dos anos 70, juntou-se a Amy Winehouse, a qual, combinemos, manda muito bem nos palcos (e apenas nestes) e, juntos, fincaram seu lugar de honra neste seleto top.

1: Marvin Gaye

Tá, não apenas é a versão-marco da música. Não apenas entrou pro Hall de todos os tempos blá-blá-blá. Mas esta versão, a capella, me arrepiou desde que Marvin abriu a boca até o finalzinho. Ambientação, luz, jogo de câmera e pausas para o backing vocal que não existe mas do qual lembramos. Fe-no-me-nal! Merece o Selo Mozart de Genialidade!

Extra: E o selo Cover Estranha vai para Jeremy Lawrence e sua banda: com um arranjo à lá jazz fusion, eles alongaram a versão para mais de oito minutos! Uma ótima versão instrumental digna de nota é a de Antonio Forcione. Inúmeras versões ficaram de fora do top – sério: tem dezenas de “artistas de Youtube” mostrando seu virtuosismo (ou a falta dele) com este clássico da soul music. Porém, uma versão que acredito merecedora de atenção é a de Gladys Knight and the Pips.

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