Qual o sentido do Blues? A pergunta, incisiva, direta, propositalmente torna-se o leitmotiv da melhor faixa do disco – e, por que não?, do disco inteiro! Procurando por uma resposta a essa indagação muito músico calejado fez história – agora é a hora de um rapaz com menos de 35 anos dar a sua versão dos fatos.
Em um post antigo, falei sobre Joe Bonamassa, mas não custa nada repetir algumas informações: antes dos 15 anos de idade, já tocava guitarra bem e fora elogiado por ninguém mais, ninguém menos que B. B. King! Abriu shows para John Lang, já fez parcerias com King, John Hiatt entre outros, enfim, começou sua escalada para o sucesso. E a cada ano lança um disco com músicas inéditas, remodelando os limites do gênero em que está inserido (está?). Dust Bowl, seu álbum deste ano, lançado mês passado, comprova seu estilo musical como um todo: a busca pelo Blues, seu sentido, sua musicalidade (se é que alguma!) e como torná-lo mais jovem, mais rápido, enquadrando-o no ritmo da vida atual, sem deixar de lado o saudosismo tradicional.