Soundtrack: Estreias da Semana (27/05/2011)

E chegamos à sexta-feira, o dia mais feliz da semana, pois, afinal de contas, as obrigações estão no processo de serem deixadas para trás em prol da mais pura e necessitada diversão do final de semana! Para completar, nada melhor do que um cineminha com aquela companhia especial.

Sendo assim, comecemos mais um post com as Estreias da Semana!

Bom, esta semana está estreando a sequência de um dos maiores sucessos do gênero comédia dos últimos anos: Se Beber, Não Case! Parte II. Aguardadíssimo, logo no dia da sua estreia, de acordo com o site The Box Office Mojo, que foi ontem nos Estados Unidos, ele faturou nada menos do que 31 milhões de dólares. Seu custo foi orçado em $ 80 milhões, o que significa que ele conseguiu em apenas um dia pegar de volta quase 40% do seu orçamento, feito impressionante.

Além da comédia citada, temos o novo filme do Mel Gibson, The Beaver (Um Novo Despertar), e um filme policial com Matt McConaughey e Marisa Tomei, O Poder e a Lei, além do francês Minhas Tardes com Margueritte, novo filme de Gerard Deparideu (e de cuja trilha sonora não consegui informações)! Ao fim da postagem, clique no link e continue ouvindo!

• E se você curte trilhas sonoras, então ouça algumas músicas e leia a crítica da trilha dos filmes Sucker Punch e Kick-Ass!
• Ou então ouça o Top 5 Especial com temas de filmes feitos por bandas de Rock!
• Ou ainda dê uma ouvida nas trilhas sonoras dos filmes que estrearam semana passada, em 20/05/2011.

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[Mash-up Visual] “Bohemian Rhapsody” do Queen em versão Meme

Começou como uma brincadeira em sites de piadas, mas acabou tomando uma proporção enorme. Os memes (para quem não sabe, aqueles cartoons toscos, como o da imagem aqui ao lado, feitos à mão no Paint do Windows) ganharam vida própria, personalidade, ou seja, viraram signos linguísticos, detentores de significado próprio. Qualquer um que visite sites de humor, tipo o Ñ.Intendo por exemplo, já se acostumou com alguns deles, sendo o Forever Alone um exemplo.

Não demorou muito e alguém com muito tempo disponível resolveu pegá-los e encaixá-los em imagens aleatórias interligando tudo com os versos da letra de Bohemian Rhapsody, do Queen. Ficou ótimo! Clique no link ao final da postagem e continue ouvindo!

• Antes disso, porém, se você curte mash-ups e novas visões/versões de músicas famosas, que tal dar uma ouvida no Top5 Especial com mash-ups de Sam Tsui? O cara é ótimo!
• Além disso, se você curte Queen, então veja aqui a performance que um morador de rua munido de fantoches fez com a música Under Pressure ao fundo!

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Silverchair anuncia fim da banda

De 1995 a 2007 foram 7 discos, sendo um deles uma coletânea. Não é a melhor média de álbums/banda da história, mas se pensarmos em qualidade, então com certeza o Silverchair merece entrar num Hall de grandes bandas. Australiana, a banda fez um rock alternativo de qualidade e pareciam, pelo menos em estúdio, se entender bem – coisa que, pelo visto, não acontece mais, já que o motivo alegado para a ruptura foi justamente o desentendimento musical entre os três.

De qualquer forma, já no segundo disco deles, Freak Show, três músicas entraram para as listas de Mais Ouvidas/Mais Pedidas etc. O disco vendeu mais de 1,5 milhão de cópias em todo o mundo, garantindo à banda um disco de ouro. Impressionante, não?

Bom, para homenagear a banda, apresento, depois da quebra, três músicas que entraram para tais listas, fizeram um sucesso absurdo e até hoje tocam em rádios por aí. Clique no link no fim da postagem e continue ouvindo!

• Falando em notícias musicais, você já ouviu a música que Paul McCartney gravou e incluiu no CD de tributo ao seu ídolo, Buddy Holly?
• E sobre homenagens, já deu uma olhada no post de homenagem a Bob Marley? E no ao Bob Dylan?

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Aldious: vídeo do novo single!

Qual não foi a minha surpresa que o post mais assistido do mês aqui no OuçaIsto! foi justamente um incompleto. Digo, com um vídeo que era apenas sample de uma banda desconhecida no Brasil: a japonesa Aldious.

• Parêntese breve: se você não viu o post mencionado ainda, cheque rapidamente clicando aqui! 

De qualquer forma, para agradar meus leitores (e a mim mesmo, já que estou sempre buscando coisas novas para ouvir), resolvi pesquisar um pouco mais e descobrir algum site de vídeos que tivesse pelo menos um vídeo completo da banda que não fosse performance em show.

Primeiro, um pouco de explicações sobre a banda: formada em 2008, lançou dois singles e um álbum completo. Este, chamado Deep Exceed, apenas em 2010. Foi de uma música desse disco que foi feito o vídeo exposto na postagem mencionada lá em cima: “Luft”.

A banda se destacou principalmente por trazer à cena metal – altamente masculinizada – todo um “jeito feminino” sem perder de vista a potência musical. Elas fazem, pelo que se pode ver, um power metal bem característico de bandas japonesas, em que a linha de voz melodiosa contém elementos pop enquanto o “som ao fundo” é destruidor.

Este ano, então, as artistas lançaram outro single: Mermaid, com três músicas inéditas e dois remixes. Neste vídeo, com menos cores do que o anterior, ainda se percebe o glamour femininizado: maquiagem, vestidos longos, jóias, adereços, enfim, tudo aquilo que me leva a chamar o estilo de Glitter Metal. Além, é claro, de boa música. Clique no link abaixo e continue ouvindo!

• Antes, porém, caso se interesse por bandas de Power Metal, cheque a crítica do disco da brasileira Shadowside: Theater of Shadows!

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Top 3 Especial: Sweet Dreams Cover Music Videos

Embora só tenha ficado em cartaz (no Brasil) por uma mísera semana, o filme Sucker Punch (cuja trilha sonora foi criticada por mim aqui!) impactou com sua cena de abertura. Esta ganhou sucesso ao ser disponibilizada em dezenas de vídeos no YouTube (veja aqui!). O que causou tamanho alvoroço foi a junção inteligente do rescurso visual artificial do diretor Zack Snyder com a brilhante versão do hit dos anos 80, “Sweet Dreams”, cantado pela própria atriz do filme, Emily Browning.

A cena, totalmente em preto e branco, era pontuada pela melodia melancólica da Emily. A letra era recitada em tom de lástima, de dor, forçando as palavras e os versos a um sentido diferente da música original, em um tom próprio, cujo teor perpassava as entrelinhas do filme todo.

Bom, acontece que aquela não foi a única versão gótica da música. Anos antes, especificamente em 1994, Marilyn Manson deu uma nova roupagem, à sua maneira é claro, ao clássico da banda Eurythmics. Não parou por aí: fãs de diversos filmes, games e animes pegaram essa versão e colocaram-na como pano de fundo de diversas montagens criando music videos originais e acrescentando elementos à música (diretamente à versão do Marilyn assim como indiretamente à original). Continue ouvindo!

• Caso se interesse pela banda Eurythmics, saiba que a autora da música deste post, Annie Lenox, apareceu aqui no blog, desta vez coverizando um clássico do Bob Marley!

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Top 5 Especial: Happy Birthday, Bob Dylan!

Bob Dylan é um dos nomes mais importantes da música dos séculos XX e XXI. Seu valor para a música é incalculável(1). Duvida? Em 2008, ele recebeu uma menção especial do Prêmio Pullitzer pelo seu “impacto pofundo na cultura Americana e na música popular, marcado por composições líricas de poder poético extraordinário” (2). Ele inventou o folk-rock. Ele é um dos artistas mais coverizados da história da música, sendo cantado por:

Caetano Veloso, Jimi Hendrix, Rita Lee, Rolling Stones, Pearl Jam, Elvis Presley, Dave Matthews, Neil Young, Bruce Springsteen, Guns n’ Roses, Joan Baez, Alanis Morissette, Stevie Wonder, Peter Paul & Mary, The Hollies, Bear McCreary, Candlemass, Ani Di Franco, John Mayer, The Byrds, Zé Ramalho, Eric Clapton, Grateful Dead, Eddie Vedder, Rod Stewart, Rebecca Ferguson, Adele, Billy Joel, Garth Brooks, Bryan Ferry, Bob Marley, Ramones, Nick Drake, Rage Against the Machine, Norah Jones, Susan Tedeschi, George Harrison, Jerry Garcia Band, Lou Reed, Joan Osborne, Van Morrison, Nina Simone, Sam Cooke, Patti Smith, The Band, Tracy Chapman, Jeff Beck, The White Stripes, Ritchie Havens, Manfred Mann, O. V. Wright, Johnny Cash & June Carter, Madeleine Peyroux, Them, P J Harvey, José Feliciano, Echo & The Bunnymen, Elvis Costello, Willie Nelson, Los Lobos, Joe Cocker, Cher, Shirley Caesar, Johnny Winter, Mountain, the 13th Floor Elevators, The Clash, U2, The Indigo Girls, Paul Weller, Frank Marino & Mahogany Rush, Stephen Stills, Nazareth, Marianne Faithfull, Stan Getz, Janis Joplin, My Chemical Romance, The Pretenders, Meat Loaf, the Black Crowes, Counting Crows, Natalie Cole, Sinnead O’Connor, UB40, Nancy Sinatra, Toto, Hole, The Animals, Roberta Flack, John Lee Hooker, Roger Waters, Avril Lavigne, Wyclef Jean, Issac Hayes, Duran Duran, Allman Brothers, Roger Taylor, Don McClean, Sheryl Crow, Phish, Robert Plant, Ron Wood, entre outros.

A lista é muito maior do que apresentei acima. E não levei em consideração a quantidade de “artistas de YouTube” que estão fazendo cover depois de cover do Bob. Apenas pelo resumo acima, percebe-se o leque diferenciado de artistas que a música do Bob Dylan englobou (sim, afinal, foi ela que chamou atenção para que esses artistas quisessem relê-la): de bandas dos anos 60, a artistas pop atuais, homens e mulheres, novatos e experientes, do blues ao reggae, do rap (a banda Mountain é um ótimo exemplo) ao country, das turnês mega-milionárias a shows intimistas, atravessando línguas, atravessando continentes, unindo tudo e todos sob a mesma liricidade, mas com melodias às vezes diferentes. A música do Dylan é universal, atemporal e cíclica: ele lançou em um disco de 1997 Make You Feel My Love e muito sucesso ela fez! É impressionante.

E hoje, dia 24 de maio, é seu aniversário. Hoje, ele completa 70 anos musicalmente bem vividos. Para celebrar, clique no link lá embaixo, no fim da postagem, e continue ouvindo uma seleção Top 5 de grandes músicas dele próprio. E aguarde pois em breve mais Top 5 Especiais virão, tendo como tema algumas das covers que homenagearam o mestre.

• Antes disso, aproveite e re-ouça um Top 5 Especial com o seu grande clássico All Along The Watchtower, sendo coverizado por grandes músicos!

Fontes:

(1) All Music.

(2) Jornal britânico The Independent.

Covers Project: http://www.coversproject.com/artist/bob%20dylan/

Josh Jackson. 50 Best Bob Dylan Covers of All Time. http://www.pastemagazine.com/blogs/lists/2009/04/50-best-bob-dylan-covers-of-all-time.html

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Paul McCartney divulga faixa que gravou para disco-tributo a Buddy Holly

Bom, como eu não fui no show do Paul, então fiquei um pouco sem comentários a fazer de sua performance – sempre carismática, pelo que percebo dos shows televisionados. De qualquer forma, o cavaleiro britânico revelou hoje uma das faixas que vão compor o próximo disco no qual participará, chamado Rave On Buddy Holly.

Este disco será um tributo ao seu ídolo Buddy Holly – melhor dizendo, não apenas ídolo dele, mas de toda a música. O lendário Buddy Holly, para quem não sabe, faz parte da “santíssima trindade da música” como metaforizada por Don McClean em seu clássico “American Pie” (sim, a mesma que Madonna coverizou!).

De qualquer forma, Buddy Holly foi um pioneiro do rock and roll e morreu em um acidente aéreo em fevereiro de 1959, junto com um parceiro de show, Ritchie Valens (o autor da famosíssima La Bamba). Na música de Don McClean, o dia 3 de fevereiro é descrito como “o dia em que a música morreu”.

Bom, a faixa divulgada por Sir Paul chama-se It’s So Easy e pode ser ouvida gratuitamente no tocador do site da revista RollingStone. O disco está previsto para ser lançado em 28 de Junho de 2011, daqui a praticamente um mês. Além do ex-Beatle, estão presentes no disco Cee Lo Green, Patti Smith, Lou Reed entre outros.

Enquanto isso, clique abaixo e continue ouvindo a versão original da música, por Buddy Holly, e compare as duas.

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Crítica: Buddy Guy: uma “Prova Viva” de que só envelhece quem quer

Buddy Guy lançou, ano passado, aquele que foi considerado o melhor disco de blues do ano. Além disso, o disco foi sua melhor posição na Billboard: 46o. lugar. Não obstante, ganhou o Grammy de melhor disco de blues contemporâneo. Quando nos acostumamos a ver apenas jovens arrecadando prêmios e depois sumindo, passamos a acreditar que a fama é, de fato, efêmera, que acompanha a loucura de troca frenética das prateleiras pós-modernas, que o sucesso não pode acompanhar um músico.

Impressiona, portanto, que Buddy Guy tenha conseguido tamanho sucesso – embora seja, já, um ícone dentro do gênero há algumas décadas – no ano em que completou 74 anos. Aliás, o título do disco é uma comprovação em si: “Living Proof”, ou seja, uma “prova viva”. Prova viva de que o sucesso não conhece idade e, mais do que isso, que estereótipos servem para ser confrontados. Vamos a eles!

• Aproveite e leia um especial Segunda em Blues sobre Stevie Ray Vaughan!
• Ou, se preferir, leia críticas a outros discos de blues: “Memphis Blues”, da Cyndi Lauper; ou “Dust Bowl”, do Joe Bonamassa.

Continue ouvindo ao clicar no link abaixo!

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Provocação: Arte, música e dinheiro

Neste mês de maio, a Forbes divulgou sua característica lista das celebridades mais ricas do mundo. O que nos interessa nesta lista é, claro, quem está fazendo parte dela. É comum as pessoas expressarem suas opiniões sobre o tema, discutindo sobre a relação entre mp3 e discos, entre youtube e mtv, ou seja, entre as novidades tecnológicas e a arte como um todo, de forma a insinuar que a divulgação virtual massiva dos dias de hoje causa danos aos artistas. Buenas, clique no link abaixo, veja quem são os 10 artistas que mais ganham dinheiro atualmente e continue na discussão.

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