Hegel disse em sua “Estética” que quando a obra de arte chega até nós, ela não é e nem pode ser uma simples representação da natureza. Ela precisa causar algo em nós: uma identificação com o que somos, sentimos ou pensamos.
O vídeo abaixo representa um pouco essa ideia, porém modernizando-a: o foco da obra, além de causar identificação no ouvinte/espectador, é na criação do homem.
Enquanto ouvimos Bach, vemos que na verdade é uma bola batendo em uma engenhoca toda feita de madeira. Trocando em miúdos, é o Homem em completo estado de criação: pegando aquilo que existe à nossa volta e remodelando-o para causar efeitos artísticos. E viva o artifício!