Depois do mega-blockbuster que estreou semana passada, não haveria muito espaço para outros filmes de alto orçamento ou elenco hiper-estelar. Mesmo assim, uma franquia que revolucionou o gênero do Terro na década de 90 brincando com recursos metalinguísticos retorna esta semana, junto à tentativa de criação de uma nova série em filmes (baseada em uma série de livros) – Eu Sou O Número Quatro. Além disso, temos um docudrama brasileiro – ganhador do Júri Popular do último Festival de Brasília: Amor? – e um drama francês sobre a guerra civil na Argélia e o debate entre monges sobre continuar lá realizando seu trabalho social ou fugir de volta para a França.
Pânico 4
Eles estão de volta! Neve Campbell, David Arquette e Courtney Cox voltam a atuar em filme de Wes Craven, sobre a eterna mulher-que-foge-de-um-psicopata, tentando dar novo gás aos filmes do gênero (os quais se tornaram um pouco mais escassos para o bem de nossa paciência e com menos mortes também). Com duas músicas da banda The Sounds, que integram seu disco de 2011, a trilha sonora passeia pelo novo “Rock-jovem” de hoje: com maior distorção, mais sujeira em algumas músicas, vocais gritados (femininos) etc, talvez tentando comparar o novo clichê do gênero do terror com o “novo clichê” do gênero Rock, quem sabe?
Críticas do filme: Omelete e Ig.
Eu Sou O Número Quatro
Certo: depois do sucesso cinematográfico de Senhor dos Anéis e Harry Potter, parece que Hollywood começou a tentar ganhar muito dinheiro com filmes-em-série: a saga Crepúsculo emplacou razoavelmente, mas Percy Jackson e Eragon venderam mais como livro do que como filme. Agora a tentativa do momento é “Eu Sou O Número Quatro”. Para você que vai assistir o filme, saiba que a sua trilha sonora possui como grande nome a banda de Rock Alternativo Kings of Leon, tocando a música Radioactive, presente no disco lançado ano passado e que pode ser ouvida abaixo. Além deles, a trilha aposta também em The Black Keys, Adele, Zac Brown Band, entre outros.
Crítica: AdoroCinema.
Homens e Deuses
Drama francês sobre a guerra civil que ocorreu na Argélia em 1996, em que os insurgentes, após matarem operários croatas, dirigiram-se ao mosteiro cisterciense francês para tomá-lo. Porém, os monges recusam a ajuda armada do governo. O filme possui pouquíssima trilha sonora, que pelo que se pode perceber pelo trailer abaixo, deve ser composta de temas clássicos sacros e cantos dos monges. Uma trilha que de qualquer forma incorpora-se no filme, sem chamar atenção, como companheira.
Crítica: CinePop.
Amor?
Filme brasileiro de drama, que se mistura com documentário em que atores e atrizes interpretam as pessoas que são intrevistadas. No caso da trilha sonora do filme, grandes clássicos da música brasileira repaginados. Uma entrevista com o responsável pela trilha, Lenine, encontra-se na sua comunidade do Orkut. Um trecho dela, muito bacana, pode ser lido abaixo:
eu achei que a música não deveria solar. A segunda coisa que eu pensei foi que deveria ser um ‘onde está Wally’: transformar as canções de uma maneira bem simples, sem muitos elementos sonoros, de forma que a melodia, que está tão impregnada no inconsciente das pessoas, pudesse ser reconhecida a partir da quinta nota.
As músicas variam de “Ainda É Cedo”, do Legião Urbana, “Beatriz”, de Edu Lobo e Chico Buarque, a “Carinhoso”, clássico dos clássicos, desde os comerciais dos anos 80/90. 
Alguns trechos podem ser ouvidos na entrevista que o Lenine e seu filho deram:
Crítica: ClaqueteCultural e JB Premium.
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